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Os impactos do afastamento e desemprego na saúde dos trabalhadores

Segundo autores, o trabalho é um dos principais intermediários de integração e coesão social. Da identidade e relação consigo mesmo. A partir do momento em que a pessoa é reconhecida através do trabalho, por exemplo.

Vale reforçar que o trabalho é um cenário de busca por identidade que leva a pessoa a criar. Da mesma forma, a manifestar e fazer com que sua singularidade seja vista. Dessa maneira, o prazer ligado ao trabalho vem da ação que a pessoa reconhece como sua, de forma autônoma.

Assim, o trabalho na vida das pessoas transcende o campo do fazer algo para viver. Além de trabalhar para suprir o básico, o ser humano dá significado a si mesmo através daquilo que realiza no dia a dia. Pensando nisso, ser privado disso pode causar-lhe impactos a níveis profundos. Como lidar com o afastamento do trabalho?

Afastamento e desemprego: relação com a saúde

Diversos cenários podem levar a períodos de afastamento em massa. Entre eles, uma crise de escala mundial, por exemplo. Diante disso, ainda que se adotem medidas, muitas pessoas enfrentarão a realidade de não conseguir ou poder realizar seu trabalho.

Em uma situação tão drástica, vamos além de um impacto socioeconômico para lidar com as questões ligadas à saúde dessas pessoas. Visto que perdem por um período ou de forma longa a tarefa que lhe preenchia de significado. O impacto tem um cunho emocional. Ou seja, passa a ganhar espaço e pode afetar a saúde de uma pessoa como um todo.

Ao perder este ponto, outras fontes de equilíbrio podem ser atingidas. Isso a depender das ações que a pessoa consegue adotar. Veja:

  • Ansiedade
  • falta de esperança
  • sentimentos depressivos
  • insegurança
  • medo
  • angústia
  • negativismo

Essas são questões emocionais cruciais a serem observadas devido ao seu poder autodestrutivo e por levarem à vulnerabilidade do indivíduo.

Conclusão

Em situações de afastamento ou desemprego, nem sempre vai depender somente da pessoa buscar uma nova oportunidade. Sendo assim, poderá ser necessário aguardar soluções de cunho político e social. Esse cenário de espera pode gerar angústia, mas é a única opção.

Frente a isso, é preciso ter estratégias para manter o positivismo e a esperança. É preciso pensar em preservação emocional e corporal. Essas estratégias serão diversas, de acordo com a realidade vivida por cada pessoa. Porém, buscar por sentido em outras referências que não só a execução do trabalho é essencial.

Onde há significado sempre haverá possibilidade de ressignificar. Assim como o nosso fazer diário, outras atividades também podem ganhar lugar de autopreenchimento. Pensando nisso, é preciso verificar aquilo que se enquadra à sua realidade. Perguntas como “o que posso fazer ou retomar nesse momento?” poderão indicar um caminho, mesmo que temporário.

Talvez esteja dentro das suas possibilidades a realização de trabalhos voluntários ou algum tipo de serviço em benefício ao próximo. Desenvolvimento de novas habilidades ou retomada de algo que já  fazia bem e por algum motivo não considerou como uma possível atividade. Planejar projetos que até o momento estavam parados ou de lado. O próprio redescobrimento do cuidado familiar e da sua casa, com novos hábitos ou rotinas a estabelecer. 

Uma estratégia  começa primeiro pela percepção e segue da prática, dentro daquilo que é possível. Como vimos, não só o trabalho em si, mas diversas ações podem renovar a percepção do valor próprio e ajudar a preservar a esperança de mudança no cenário de cada pessoa.

Por fim, se quiser entender mais sobre saúde emocional, fale com a gente!

Giulia Ladeira

Psicóloga e Analista Técnica na MAPA

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