Grau de risco 4: relação da saúde emocional com a Segurança do Trabalho

Grau de risco 4: relação da saúde emocional com a Segurança do Trabalho

Em maior ou menor grau, os colaboradores estão sujeitos a riscos a vida e a saúde no ambiente de trabalho. Eles podem ser  físico, ergonômico, biológico, químico e acidental. Esses riscos podem, até mesmo, comprometer a saúde emocional do indivíduo. Diante disso, o que as empresas podem fazer para prevenir acidentes e garantir a segurança do trabalho?

Primeiro, é preciso entender que existem escalas  para avaliar a intensidade de riscos que varia de 1 ao 4. O grau de risco 4 é o mais “grave”. Isso significa que ele exige um maior número de obrigações legais relacionadas à saúde e à segurança do trabalho. 

Sabendo disso, o melhor a se fazer é assegurar a integridade da equipe apostando na prevenção. O teste de personalidade MAPA, por exemplo, é uma ferramenta de gestão de pessoas. Ela é capaz de perceber comportamentos que podem causar riscos de acidentes.

O teste psicológico ainda vê quais características funcionam como fatores de prevenção que podem impactar na promoção de um ambiente de trabalho sadio e seguro. Afinal, sabemos que acidentes no trabalho podem gerar custos na vida do acidentado, bem como consequências para a empresa.

Quer saber mais sobre esse teste que traz, em indicadores, as características pessoais de cada funcionário? Então, fale com um de nossos especialistas.

O que são graus de risco e como eles se classificam?

Como dito, para garantir a segurança do trabalho e uma boa saúde da equipe, é preciso entender o grau de risco a que ela está exposta. Nesse sentido, pode-se dizer que o grau de risco é entendido como um número que varia entre 1 e 4, sendo que o objetivo é avaliar o perigo que cada função oferece. Então, quanto maior o grau, maior o risco.

Para explicar melhor, esse grau de risco é definido pelos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho ou, simplesmente, pela NR-4. Além disso, leva em consideração a atividade principal de cada empresa, por meio da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE).

Basicamente, se a empresa possui grau de risco 1 (GR1), que é o mínimo, isso significa que ela não apresenta atividades ou funções que possam expor os colaboradores a riscos grandes. Pelo contrário, os riscos são muito improváveis e, assim, a organização possui menos obrigações legais atreladas à segurança do trabalho.

E assim sucessivamente. As empresas com grau de risco 2 (GR2) também apresentam baixo risco, porém, em vez de riscos improváveis, esses são classificados como “moderados”. Comparando-se com as organizações de GR1, essas têm mais obrigações legais.

Já os ambientes corporativos de risco 3 (GR3) devem ficar atentos. Isso porque são consideradas empresas de risco médio, ou seja, aquelas que expõem, de alguma forma, os funcionários a riscos regulares. Por fim, existem as organizações que apresentam risco alto de acidentes de trabalho, as de risco 4 (GR4) e é sobre elas que falaremos a seguir.

Empresas com grau de risco 4 colocam em “xeque” a segurança do trabalho

Já vimos que cada tipo de organização expõe o trabalhador a riscos diferentes e isso impacta de alguma forma na segurança do trabalho. Na verdade, o que muda é o nível do “estrago”. Uma papelaria, por exemplo, não possui os mesmos tipos de riscos e perigos se comparada a um hospital.

As empresas classificadas com grau de risco 4 são aquelas que contemplam as atividades mais perigosas e com maior índice de adversidades quando o assunto é segurança. Esse tipo de organização coloca os funcionários em risco constante e frequente.

Exemplos de acidentes graves são as quedas, choques elétricos, golpes provocados por ferramentas, esmagamento, contusão, entre outros. Os setores mais prejudicados, de forma geral, quando o assunto é acidente de trabalho são os hospitais, o comércio varejista, a administração pública, os correios e a construção.

Especificamente as empresas de alto risco são as do ramo de:

  • Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura;
  • Indústrias Extrativas;
  • Indústrias de Transformação;
  • Construção.

Dessa forma, para que a equipe consiga trabalhar com integridade e em condições seguras, as exigências são mais complexas. Essas empresas precisam seguir um maior número de regras quanto à saúde e segurança do trabalho.

Acidentes de trabalho em alta 

Mesmo sabendo da obrigatoriedade de medidas protetivas e das rígidas leis trabalhistas, o índice de acidentes de trabalho ainda é bastante alto. O Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho aponta que, somente em 2020, houve mais de 446 mil acidentes corporativos, resultando em cerca de 1.900 mortes.

De acordo com relatório do Ministério Público do Trabalho e da Organização Internacional do Trabalho, de 2002 a 2020, o Brasil registrou taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais, ficando atrás somente do México. Ainda de acordo com a pesquisa, em oito anos, houve 5,6 milhões de doenças e acidentes de trabalho no Brasil. Isso gerou um gasto que ultrapassou R$100 bilhões.

Para se ter uma ideia, o Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) registrou, em 2018, cerca de 580 mil acidentes de trabalho.  No mesmo ano, o estado de São Paulo foi o líder em acidentes, com mais de 197 mil registros. Atrás, ficou o Rio Grande do Sul, com mais de 40 mil, e Minas Gerais, com quase 60 mil acidentes.

Como prevenir acidentes e garantir a segurança do trabalho

Sabendo dos números altos, o que uma boa gestão de pessoas deve fazer? Simples. Apostar nas ações de prevenção de segurança do trabalho dentro da empresa. Ao estar ciente do grau de risco, a empresa poderá pensar nas melhores formas de prevenir acidentes. 

Logo, isso diminui a quantidade de multas e impostos a serem pagos ao governo. Além disso, pode aumentar o desempenho, a motivação e o bem-estar da equipe no serviço. Afinal, quando a empresa coloca a saúde do colaborador em primeiro lugar, as pessoas passam a ter mais confiança no local de trabalho.

Veja 4 dicas do que fazer:

Oferecer EPIs, treinar a equipe e fiscalizar o uso

Os acidentes de trabalho mais comuns giram em torno da falta ou do uso errado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Nesse sentido, a empresa deve oferecer os equipamentos. Mas, mais do que isso, treinar a equipe quanto ao uso correto.

Muita gente pensa que EPIs são, apenas, luvas, capacetes e máscaras. Porém, eles vão desde calçados até óculos de proteção. Além disso, precisam ser usados em ocasiões específicas para garantir a integridade física.

Cabe à empresa oferecer o material de forma adequada, realizar treinamento e fiscalizar a equipe a fim de verificar se o uso está correto. Caso não esteja, é crucial buscar entender o motivo. Por exemplo, existe algo na forma como o trabalho é organizado que afeta a equipe?

Vale lembrar que os acidentes de trabalho não são apenas uma falha da equipe. Pelo contrário, a empresa é responsável por garantir a segurança do trabalho.

Oferecer um ambiente salubre e limpo

Muitas empresas até dão importância para os EPIs, mas deixam de lado um item básico: a salubridade. Algumas atividades expõem a pessoa a agentes nocivos à saúde. Acima do limite, isso pode causar alergias, infecções ou até mesmo desencadear outros tipos de doença.

Falando em doença, que tal manter o ambiente limpo e organizado para manter a segurança do trabalho? Um local higienizado previne doenças, aumenta a sensação de bem-estar, além de conservar materiais.

Fazer manutenção de maquinários

Não é raro ver por aí algum acidente causado por negligência no uso de maquinário. Além disso, a falta de manutenção das máquinas pode influenciar na produtividade da empresa. Isso porque, com o equipamento parado, não é possível trabalhar.

Oferecer treinamentos à equipe

Uma pessoa que opera um maquinário precisa de treinamento para exercer a função com qualidade. Afinal, isso evita acidentes de trabalho. Hoje em dia, ficou até mais fácil treinar a equipe. A empresa pode, por exemplo, optar por treinamentos presenciais ou on-line, a depender da tarefa.

Vale lembrar também que os treinamentos costumam ter prazo de validade. Então, fique atento aos prazos e faça a reciclagem do profissional sempre que necessário. Mantê-los atualizados às normas e aos treinamentos é uma ação que deve fazer parte da cultura organizacional de qualquer empresa.

Somando-se a isso, os programas de prevenção de riscos e acidentes são uma forma de tornar o ambiente de trabalho mais seguro e produtivo. A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA), por exemplo, tem a finalidade de informar e conscientizar os trabalhadores a respeito das Normas Regulamentadoras de segurança e saúde no ambiente de trabalho.

Por fim, esses foram apenas alguns exemplos do que as empresas devem fazer para conseguir bons resultados quanto à saúde da equipe. Mas você pode se perguntar: como entender o profissional a fim de oferecer um ambiente de seguro?

A MAPA Avaliações pode te ajudar

A MAPA possui soluções completas para entender o comportamento de uma pessoa no seu dia a dia. Por exemplo, com o nosso teste de personalidade, é possível identificar aqueles comportamentos impulsivos ou imprudentes.

A metodologia leva em conta  aspectos emocionais e corporais. Assim, pode traçar a propensão ao comportamento descuidado devido a questões como vulnerabilidade, desânimo, ansiedade. Ou até mesmo ao consumo em excesso de bebida alcoólica.

Da mesma forma, o teste psicológico busca aprofundar na disposição física e nas habilidades de cada pessoa. Então, mais do que garantir a segurança do trabalho, o teste fornece uma gama de informações. Elas, por sua vez, referem-se ao potencial e pontos a desenvolver de cada um dos membros da equipe.

Quer saber mais e contar com um teste que ajuda sua empresa a caminhar para ser zero acidentes? Solicite aqui uma apresentação!