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Precisamos falar sobre a prevenção do Burnout

CID-11 obriga empresas a traçarem medidas para prevenir a Síndrome de Burnout 

Certamente, você conhece ou já ouviu falar de alguém que tenha a Síndrome de Burnout. Ela foi descrita pela Organização Mundial da Saúde (OMS), desde janeiro, como um estresse crônico de trabalho que não foi administrado com sucesso. Sensação de esgotamento, sentimentos negativos no trabalho e eficácia reduzida são alguns dos sintomas desse fenômeno ocupacional.

Apesar de prejudicar a saúde física e o bem-estar dos colaboradores há quase meio século, muitas empresas ainda não sabem lidar com o Burnout e perdem talentos. A boa notícia é que, de acordo com uma pesquisa dos EUA, 95% dos gestores têm ciência do problema e buscam meios para reverter o quadro. 

Ao observar o cenário, é possível pontuar que uma das melhores opções para reter talentos é apostar na prevenção. Além disso, com a inclusão da Síndrome na Classificação Internacional de Doenças (CID-11), as empresas se tornam responsáveis pela saúde mental dos seus funcionários. 

Sabendo disso, quais medidas ela deve tomar para que pessoas não adoeçam e acabem vítimas desse combo de exaustão?

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Entenda o Burnout e os seus sintomas

Imagine a cena: um colaborador soterrado por uma rotina conturbada, rodeada de tarefas urgentes, pressão grande, metas altas…socorro! Sim, uma pessoa sob condições de estresse constante pede por socorro. Mesmo que seja por meio do próprio corpo. 

Esse estilo de vida que mais parece um passaporte para o fundo do poço tem nome: Síndrome de Burnout. Em termos da Psicologia, pode-se afirmar que ela é uma resposta a estressores interpessoais crônicos no trabalho. É fruto da exaustão emocional, despersonalização e redução do sentimento de realização pessoal.

Nesse sentido, quando uma pessoa começa a trabalhar além dos seus limites, alguns sintomas vêm à tona. Entre eles, exaustão, aumento do distanciamento mental do trabalho e sentimentos de negativismo ou cinismo. É preciso agir  quando vir alguém nessas condições. Afinal, ele pode estar à beira de um colapso físico e mental.

Vale se atentar também aos sintomas:

  • Exaustão física e mental;
  • Problemas para dormir;
  • Fracasso e insegurança;
  • Alterações no apetite;
  • Dificuldade para concentrar;
  • Mudança de humor;
  • Dores nos músculos;
  • Dor de cabeça;
  • Isolamento;
  • Ansiedade;
  • Problemas gastrointestinais etc.

Além disso, é possível dizer que os sintomas são tanto físicos quanto psicológicos. Eles vão de gastrite a angústia, de hipertensão até pensamentos suicidas. É por isso que, muitas vezes, a síndrome se confunde com a depressão. Porém, a raiz do problema não é a mesma. O Burnout diz sobre o estresse crônico do trabalho, já a depressão pode ter outras causas e afetar qualquer pessoa. 

Inclusive, esse é um ponto que merece atenção. Antes da inclusão do Burnout na CID-11, a síndrome era vista como um problema de saúde mental e um quadro psiquiátrico. Com a atualização, as empresas precisam ficar mais atentas para, até mesmo, evitar processos trabalhistas.

Afinal, os sintomas não passam em um dia de folga ou em um fim de semana na praia. Pelo contrário, se não tratados, crescem até virar uma experiência depressiva.

Veja: Por que ainda (e sempre) precisamos falar sobre Burnout?

A inclusão da síndrome na CID-11

Sabendo que a área da saúde é um segmento bem completo, algumas regras existem para que o trabalho dos profissionais do ramo funcione bem em qualquer lugar. 

Uma delas é a Classificação Internacional de Doenças (CID). Essa é uma tabela publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de padronizar as doenças e outros problemas relacionados à saúde.

Em outras palavras, pode-se dizer que a CID é usada para identificar estatísticas e tendências. Inclusive, a Classificação conta, hoje, com cerca de 55 mil códigos que incluem doenças, lesões e causas de morte.

Vale destacar que a Síndrome de Burnout teve um aumento nos últimos tempos. Talvez esse fato tenha contribuído para que a OMS incluísse o problema na 11ª Revisão da CID, que entrou em vigor em 1º de janeiro deste ano. 

Como dito, a nova classificação evidencia que a Síndrome de Burnout é um fenômeno crônico do trabalho que não foi gerenciado de maneira adequada. Em suma, está fora dos termos que tratam dos transtornos mentais, comportamentais ou do neurodesenvolvimento. 

Do mesmo modo, o cenário implica no funcionamento das empresas. Agora, elas são responsáveis por identificar e acompanhar os motivos dos afastamentos de sua equipe. Além disso, precisam ter cuidado em relação à prevenção, adotando medidas para evitar o estresse. 

Confira: Síndrome de Burnout: entenda como ele ocorre no contexto corporativo

Gatilhos, diagnóstico e tratamento

Diante disso, existem alguns gatilhos que podem ajudar a empresa a identificar a Síndrome de Burnout. Geralmente, o estresse surge quando há muitas tarefas acumuladas e poucas pessoas para executá-las. Ou mesmo quando a empresa é desorganizada, deixando de lado, por exemplo, uma lista de prioridades para controle das demandas.

Outros fatores que podem colaborar para o desenvolvimento do Burnout são:

  1. Falta de reconhecimento e poucas recompensas. Muitas vezes, o funcionário trabalha demais. Mas, em vez de ser promovido ou reforçado, ganha ainda mais volume de trabalho;
  2. Injustiça. É normal que gestores tenham preferências baseadas em critérios pessoais e acabem compensando profissionais menos qualificados;
  3. Conflitos de valor. Às vezes, um profissional se vê obrigado a lutar por algo em que nem acredita.

Aliás, sabe aquela pessoa perfeccionista? Então, ela também pode ser uma candidata ao fenômeno ocupacional. Isso por sempre tentar entregar o melhor resultado possível – muitas vezes nem sendo reconhecida por isso.

Sabendo disso, a empresa precisa ficar de olhos abertos e observar se o trabalhador é afastado por motivos de saúde com frequência. É preciso se atentar também se ele apresenta queda de produção, sofre com desatenção ou parece estar somente de “corpo presente”. 

Caso haja a suspeita de Burnout, o profissional deverá comparecer a um terapeuta ou psiquiatra para avaliação do caso. Geralmente, os especialistas das áreas observam se existe a presença da tríade de sintomas (exaustão, redução de capacidade profissional e menor identificação com o trabalho). Se sim, direcionam para o tratamento adequado de acordo com cada necessidade.

Segundo o Ministério da Saúde, o tratamento é realizado com psicoterapia; farma, que pode incluir o uso de medicamentos; e intervenções psicossociais. Além do mais, intervenções individuais, organizacionais e combinadas também são boas soluções. O objetivo é a prevenção por meio da diminuição do estresse ocupacional. 

Você pode gostar ainda: Saiba quando aplicar um diagnóstico organizacional de pessoas na sua empresa

Burnout em números

Tendo em vista que a Síndrome de Burnout não exige nenhum tipo de notificação, o Ministério da Saúde não consegue calcular o número exato de brasileiros com esse estresse do trabalho. Porém, um estudo feito pela International Stress Management Association em 2018 aponta que 32% dos trabalhadores do país sofrem com ele. Convertendo, estamos falando de mais de 33 milhões de pessoas.

Isso sem falar no aumento de casos durante a pandemia. Segundo uma pesquisa feita pelo portal PEBMED em 2020, 78% dos profissionais da saúde tiveram sinais da Síndrome de Burnout.

Outra pesquisa, publicada em janeiro do ano passado, mostra o avanço desses sintomas. Das 1.196 pessoas entrevistadas, 81,9% tinham sinais de ansiedade, 68% depressão, 64,5% raiva, 62,6% sintomas somáticos e 55,3% problemas para dormir.

Apenas para se ter uma ideia, o Brasil fica atrás somente do Japão, com 70% da população atingida pelo distúrbio emocional. Entre as profissões mais prejudicadas estão os profissionais da saúde, policiais, jornalistas e professores.

Com índices assustadores, o problema é capaz de afetar a qualidade de vida e o rendimento. Em casos graves, provoca quedas no quadro de funcionários, o que compromete o desempenho e o alcance de metas do negócio. Sabendo disso, vamos ao que interessa: como prevenir o Burnout?

Acesse: Guia De Como Cuidar Da Saúde Emocional Dos Colaboradores

Prevenção da Síndrome de Burnout 

Já dizia o bom e velho ditado popular: é melhor prevenir do que remediar. Para ter um ambiente de trabalho saudável, a organização deve entender o perfil de seus colaboradores e o momento pelo qual estão passando. Assim, é possível criar ações que tenham como foco o bem-estar do grupo.

Segundo pesquisa realizada pela Isma-BR, somente 18% das empresas mantêm algum tipo de programa voltado para a saúde mental. Do mesmo modo, outro estudo feito pelo Sebrae evidenciou que apenas 24% das quase duas mil organizações entrevistadas no país investem em ações de desenvolvimento pessoal. 

Mas, calma, se você não se enquadra nessa porcentagem, chegou ao lugar certo. Nós, da MAPA Avaliações, somos especialistas em entender pessoas por meio de ciência e dados. Por isso, temos soluções completas quando o assunto é saúde emocional no trabalho, liderança, cultura ou mesmo segurança e prevenção de acidentes.

Uma de nossas dicas para prevenir ou acabar de vez com a Síndrome é a aplicação do teste de personalidade MAPA. Em resumo, é uma ferramenta completa de avaliação de personalidade que pode ser usada nos mais diversos contextos organizacionais. Isso inclui, claro, casos de estresse crônico relacionado ao trabalho. 

Como o teste MAPA pode ajudar na prevenção?

Os testes de personalidade têm como propósito identificar, por meio da aplicação em questionário, traços inatos e adquiridos. A exemplo, o tipo de caráter e temperamento de uma pessoa. Eles fazem parte da Avaliação Psicológica e buscam evidenciar as características, formas de ser, pensar e agir no mundo, de acordo com as mais variadas situações e contexto.

Além de serem muito úteis quando a empresa deseja realizar uma seleção, os testes podem ser utilizados como uma ferramenta para reter talentos e orientar a empresa quando mudanças se fizerem necessárias. Como é o caso da prevenção ao Burnout.

O Método de Avaliação de Pessoas (MAPA) tem como meta avaliar a personalidade a partir de uma análise ampla de traços conforme o contexto do indivíduo. Trata-se de uma amostra 100% brasileira para se adequar à realidade cultural, social e econômica do país. 

Vale mencionar que o teste possui aprovação do Conselho Federal de Psicologia (CFP) com cinco estudos de validade e dois de precisão específicos para avaliação de risco. Além disso, foi estruturado como uma bateria fatorial de avaliação da personalidade, que leva em consideração uma escala de autorrelato.

Conheça outras vantagens do MAPA:

  • A princípio, avalia cinco grandes competências;
  • Contempla competências de Gestão, de Atividade, Autogestão, Relacionamento Interpessoal e Corporais e de Risco;
  • Pode ser aplicado tanto em líderes quanto em grupos técnicos;
  • Traz uma compreensão completa do sujeito;
  • É construído a partir de questões cujas respostas vão além do SIM e NÃO;
  • Avalia fatores de risco físico de acidentes;
  • Possui sistema de gestão on-line;
  • Armazena em nuvem com backup constante;
  • Por fim, trabalha com os traços de personalidade. Porém, sem deixar de levar em conta o contexto de vida.

Como visto, traça um perfil completo do indivíduo ou de grupos dentro da empresa. Com isso, é possível saber como está a saúde emocional da equipe e traçar planos para evitar o Burnout ou mesmo para diminuir o turnover

Inclusive, a análise de risco de acidentes do MAPA ajuda as empresas a entender a saúde mental do time por ter indicadores que mostram questões comportamentais.  Por exemplo, pessoas tristes e ansiosas. 

Além do teste, também fazemos avaliação de risco psicossocial e pesquisa de clima. Elas contribuem para a satisfação e para a qualidade de vida. Então, agora que você já viu as vantagens do nosso teste, que tal usá-lo para prevenir o Burnout? 

Invista em ações preventivas

Tendo o mapa da equipe em mãos, é hora de colocar a mão na massa e propor ações capazes de diminuir o estresse. A princípio, uma opção é o Mindfulness. Em resumo, trata-se da prática de focar no presente. Fazemos isso por meio de atenção plena, como ioga, ginástica e massagem laboral.  

Além disso, a empresa também deve propor práticas de autocuidado. A exemplo, ela pode garantir o descanso do colaborador, ao equilibrar o trabalho com as outras dimensões da vida. Acima de tudo, toda pessoa precisa ter momentos de lazer para se divertir, descansar a cabeça e desligar dos assuntos de trabalho.

Da mesma forma, outras medidas podem incluir treino com a equipe e mudança das condições do ambiente. Nesse último item, a empresa pode deixar o horário mais flexível, incluir o profissional na tomada de decisão, implantar um plano de carreira e oferecer autonomia.

Na verdade, há várias opções que permitem a criação de um ambiente de trabalho saudável com as melhores condições. Nesse sentido, elas começam com ações simples como incluir um cardápio saudável na cantina ou uma atividade física. 

Da mesma forma, reduzir os fatores de estresse, ao diminuir horas extras, dividir melhor as tarefas e oferecer feedback contínuo. Outra medida é a inclusão de terapia para os que sofrem com abalo mental. 

Conte com a MAPA!

Temos total ciência de que a prevenção pode ser um desafio. Por isso, conte com a gente para ajudar você nas melhores decisões para combater problemas como esse.

Fale com a nossa área de Negócios ! E assim tenha em mãos uma solução que trará para a sua empresa resultados mais eficientes. 

Wanessa Viegas

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