Doença profissional x doença do trabalho: entenda a diferença

Doença profissional x doença do trabalho: entenda a diferença

Tanto a doença do trabalho quanto a doença profissional podem causar estragos no ambiente corporativo. E isso, a princípio, pode comprometer a segurança da equipe. Apesar de diferentes, ambas têm o potencial de reduzir o nível de produção do time. Assim como contribuir para afastamentos e gerar prejuízos para a empresa. Diante disso, o que fazer para garantir o bem-estar da equipe e ser uma empresa referência em saúde e segurança no trabalho? Se a sua empresa sofre com as consequências das doenças ocupacionais e dos acidentes de trabalho, conheça o teste de personalidade MAPA, que pode te ajudar na prevenção.

Doença profissional x doença do trabalho: entenda a diferença

Qual a diferença entre doença do trabalho e doença profissional?

Antes de mais nada, é preciso que entenda que os colaboradores estão sempre em contato com várias situações que podem colocar em risco a sua saúde física e emocional. No trabalho, eles podem se envolver em acidentes, em maior ou menor grau, da mesma maneira como podem ser alvo de doenças, como o Burnout. Sabendo disso, como identificar doenças do trabalho e doenças profissionais? Melhor: como apostar na prevenção das doenças a fim de reduzir o índice de afastamentos,  turnover e doenças ocupacionais?

Doença profissional 

A doença profissional ou ocupacional é aquela específica ao exercício ou à profissão do colaborador, fruto da atividade. Ou seja, é aquela na qual a pessoa adoece devido ao seu trabalho no dia a dia.  Um exemplo fácil é pensar em doenças pulmonares que surgem pelo contato direto com vapores e gases nocivos. Isso porque a doença profissional pode ocorrer, sim, pela exposição constante a agentes de risco. Exemplos são os vapores, gases e outros agentes físicos, químicos ou radioativos. Eles podem, inclusive, piorar quadros que já existem.  Outro exemplo são aqueles profissionais que atuam como caixas em bancos e adquirem o Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT). Ele ocorre devido ao movimento repetitivo de contar dinheiro e registrar as informações nas máquinas. Ou mesmo os colaboradores que têm a Lesão por Esforço Repetitivo (LER). Podemos dizer que, muitas das vezes, a doença profissional tem relação com as condições crônicas. Assim como o caso do DORT, sendo que a pessoa sofrerá com os danos pelo resto da vida. Em resumo, as doenças profissionais se manifestam devagar. Mas se agravam com o passar do tempo, podendo deixar o profissional incapaz de realizar as tarefas. E, em alguns casos, levar à morte.

Doença do trabalho

A doença do trabalho, por sua vez, é fruto das condições de trabalho, mas não necessariamente delas decorrentes. Aqui, o problema aparece de acordo com uma situação específica. Sendo que a pessoa precisa comprovar que houve uma piora da saúde em virtude de seu cargo na empresa. Sabe aquele profissional que desenvolve surdez devido a um local com muito barulho? Ou aquele outro que carrega muito peso e, com o tempo, adquire uma doença na coluna? Então. Nesses casos, é possível diagnosticar a variável como uma doença do trabalho.  Outro exemplo é um Equipamento de Proteção Individual (EPI) que não abafa o som de maneira correta. Isso pode causar, por exemplo, perda da audição dos membros da equipe. O problema poderia ter sido evitado se o produto fosse de qualidade ou mesmo se houvesse fiscalização quanto ao uso. 

Consequências 

Já vimos em outros textos do blog que acidentes dentro do ambiente corporativo podem gerar custos graves na vida do acidentado, bem como consequências financeiras e legais para a empresa.   De modo geral, as doenças profissionais podem incapacitar uma pessoa a longo prazo. Dessa forma, ele pode ter direito à aposentadoria por invalidez e, em alguns casos, à aposentadoria  especial. Já as doenças do trabalho, muitas vezes, necessitam de um afastamento. Isso tendo em vista que o tratamento costuma ser realizado por tempo indeterminado.  Apesar de se distinguirem em alguns aspectos, tanto a doença profissional quanto a doença do trabalho garantem ao colaborador o direito ao seguro contra acidentes de trabalho. Nesse sentido, ele tem o benefício dos direitos previdenciários. Para a empresa, os prejuízos são grandes e vão além do afastamento, turnover ou queda da produtividade. As despesas aumentam bastante em casos de doenças no trabalho.  Afinal, vamos supor que um funcionário adoeça. Quem vai substituí-lo no período em que ele estiver afastado? É bem provável que a empresa precise repor a mão de obra, ou seja, um gasto a mais. Quando um colaborador precisa pegar um atestado por motivos de doença  ou mesmo por acidente, a empresa paga por isso. Além da indenização e de todo o processo burocrático, o fato ainda impacta de forma negativa em toda a equipe. Isso porque ela pode se desmotivar e gerar um efeito manada.

Que tal prevenir em vez de remediar a doença do trabalho?

A fim de garantir a saúde e a qualidade de vida aos funcionários, é preciso agir com otimismo. Na verdade, a prevenção funciona como uma via de mão dupla, já que traz benefícios tanto para o colaborador – que trabalha mais feliz e motivado – quanto para a empresa-  que evita gastos desnecessários. Inclusive, falamos no texto “Saúde e segurança no trabalho: custo ou investimento?” sobre várias vantagens e ações voltadas para a saúde e segurança no trabalho. Exemplo disso são:

  • os programas de prevenção de riscos;
  • o cuidado com a ergonomia;
  • o uso de equipamentos de proteção;
  • e um diagnóstico que te permite conhecer uma pessoa por meio de ciência e dados, como o teste de personalidade MAPA.

Ao conhecer bem o perfil dos colaboradores, a empresa consegue adotar estratégias para reduzir faltas, diminuir a rotatividade, aumentar a produtividade. Além de diminuir gastos com acidentes, melhorar a qualidade do trabalho e se destacar no mercado. Com isso, o colaborador ainda se resguarda quanto à saúde mental. Mas como?

Conheça o teste de personalidade MAPA

Chegou a hora de conhecer o nosso teste psicológico, que gera dados por meio da avaliação da personalidade. Aprovado pelo CFP, ele consegue identificar riscos de acidentes e doenças por meio de dados. Isso ajuda a empresa a traçar estratégias em prol da segurança no trabalho.  Além do mais, o teste traz as características pessoais de cada um. Nesse sentido, busca entender as disposições de comportamento e posicionamento de certa pessoa na sua rotina de trabalho.  Qual a sua disposição física? Quais as habilidades de cada um? O sujeito tem o perfil de envolver-se  em situações de risco? Por fim, o teste leva em conta o desenvolvimento de cada pessoa ao longo da vida. Sem falar do contexto, configurando-se como uma ferramenta completa de gestão de pessoas. Quer saber mais?

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