Sabe aquele colaborador com grande potencial, mas que não está rendendo o que poderia? Fique sabendo que isso não acontece somente em sua empresa. Por ser tão comum, os gestores de pessoas estão investindo na realocação profissional para conseguir recuperar esse colaborador.
A princípio, é possível antecipar esse problema por meio de avaliações de personalidade. Além disso, a realocação é uma ótima saída para garantir que o profissional atue na função ideal.
Se você chegou até aqui é porque tem interesse em aprender um pouco mais sobre o assunto. E, assim, melhorar a gestão de pessoas da empresa. Então, continue a leitura para entender de uma vez por todas como aproveitar as habilidades da sua equipe!
O que é realocação profissional?
Estimulado pelas mudanças nas práticas de administração, o setor de RH vem mudando métodos para cumprir com mais exatidão seu papel na empresa. Dessa forma, a realocação surgiu para somar às atividades de recrutamento e seleção, treinamento, benefícios e outros.
Com o objetivo de direcionar o colaborador para uma função em que poderá render mais, o método permite aumentar a motivação e a produtividade. Além disso, diminuir a rotatividade, evitar sobrecarga de trabalho e estagnação.
A realocação também é ligada à reinserção do profissional após ser demitido ou após um período fora de atividade. Com um bom planejamento, as chances de conseguir o emprego desejado é maior.
Como fazer a realocação profissional na sua empresa?
Inserir o colaborador na função mais adequada requer alguns cuidados. Listamos os principais para você. São eles:
1. Reconheça os talentos individuais
Cada um possui suas preferências, objetivos de vida e talentos. Por isso, não deixe que essas características passem em branco, pois elas são a chave para a satisfação.
O perfil de cada um tem muito a lhe dizer. Uma pessoa que tenha habilidade de comunicação, mas que não tem foco em resultado, pode não ser a melhor opção para o setor de vendas, por exemplo. É nesse momento que o RH deve entrar em ação e analisar qual é o lugar em que ele será mais produtivo.
2. Converse com a equipe
Além de permitir uma análise mais completa para a realocação, dar voz às pessoas aumenta muito a motivação. Talvez a queda de produção não está somente atrelada à função, mas sim a liderança, recursos disponíveis, metas incompatíveis etc.
Questione o que eles gostam de fazer, o que estão sentindo em relação ao trabalho, quais são as ambições e o relacionamento com outros setores. Isso vai te dar mais suporte para a tomada de decisão.
3. Programe treinamentos
Ter o perfil para uma atividade não é a mesma coisa que ter competências. Você pode até acertar na realocação, mas, se não souber preparar o profissional para a nova função, ele pode produzir até menos do que antes.
Esse erro também pode levar à demissão do colaborador, principalmente quando ele se sentir sobrecarregado. Sendo assim, não deixe de programar a capacitação e dar o suporte necessário para essa nova experiência profissional.
4. Avaliação de desempenho
Para saber se sua decisão foi assertiva e impedir que os erros voltem a acontecer, é preciso monitorar o desempenho do profissional realocado com testes de avaliação de personalidade. Eles auxiliam o RH na avaliação do desenvolvimento profissional do colaborador.
Somente com o acompanhamento será possível definir as metas ideais, aproveitar o máximo potencial da equipe e melhorar o gerenciamento.
O método também é muito usado para evitar processos seletivos externos. Por representar um custo alto para a empresa, fora o risco de insucesso, optar por um colaborador para assumir o posto em aberto tem sido uma opção muito eficaz, por já conhecer a cultura da empresa.
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