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Quais as mudanças no Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (PGR)?

O Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR) nada mais é do que a materialização do processo de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais, cujo objetivo é reduzir a burocracia de processos de forma a aumentar a segurança dos trabalhadores.

Em palavras mais simples, o Programa consiste em um plano de ação com a proposta de prevenir riscos ocupacionais e, consequentemente, acidentes que possam ocorrer no ambiente laboral.

Recentemente, o PGR passou por algumas mudanças. Quais são elas? Como melhorar as condições da exposição dos profissionais por meio de ações multidisciplinares e sistematizadas? Como administrar os riscos ocupacionais? A sua empresa está pronta para implementar as novas medidas de forma a contribuir para a segurança no trabalho

Saiba mais sobre o assunto neste artigo!

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O que é o Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (PGR)?

O que pode causar danos ao trabalhador, à empresa e ao meio ambiente? Implantar medidas e métodos que previnam, reduzam, monitorem e controlem os riscos no ambiente de trabalho com foco na prevenção de acidentes é a principal meta do PGR.

Na verdade, o Programa é uma das novidades deste ano na Segurança e Saúde do Trabalho (SST), depois de adiamentos devido à pandemia do novo coronavírus. O PGR entrou em vigor com a Portaria n.º 8.873/2021, substituindo o  Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), tendo como proposta a manutenção da segurança dos trabalhadores e a diminuição da burocracia.

A ideia é que o PGR seja um braço do Gerenciamento de Riscos Ocupacionais (GRO), ou seja, ele deve ser um dos instrumentos que coloca em prática as ações e os processos determinados pela Norma Regulamentadora nº1 – NR-1

Em resumo, quando falamos em PGR, estamos dizendo do gerenciamento dos riscos ocupacionais. Mas, mais do que isso, do risco ergonômico e de acidentes. Ou seja, ele é mais completo do que a antiga PPRA, já que conta com uma proteção muito mais abrangente para que os colaboradores tenham melhores condições de trabalho. 

Veja: SAÚDE MENTAL X ACIDENTES DE TRABALHO | Qual Custo De Não Ter Um Programa De Prevenção?

Mas como funciona o programa?

A dinâmica do PGR

Vale dizer que o Programa de Gerenciamento de Riscos Ocupacionais é uma obrigação constante na NR-1. Sendo assim, todos os empregadores que mantenham profissionais como empregados (CLT) devem providenciar a elaboração do PGR.

A organização do Programa pode ser realizada em duas etapas. Veja só:

A empresa deve elaborar um inventário de riscos ocupacionais

Neste material, deve constar a caracterização de processos, ambientes de trabalho bem como atividades desenvolvidas. 

É preciso listar os perigos e possíveis lesões à saúde dos trabalhadores, fazer a avaliação de riscos, dados da análise, monitoramento de exposições a agentes (sejam físicos, químicos ou biológicos) e avaliação da ergonomia. A avaliação de riscos deve ser revista no máximo a cada dois anos.

Você pode gostar ainda: 10 Atitudes Responsáveis Na Gestão De Saúde E Segurança Para A Sua Empresa

Criar plano de ação para prevenir riscos ocupacionais

A partir disso, a organização deve criar um plano de ação com todas as medidas de prevenção, estabelecendo a relação entre gravidade de risco – já que existem empresas de risco grau 1 até risco de grau 4 –  e frequência de acidentes ou doenças ocupacionais.

A ideia é criar um material onde estarão nomeados todos os riscos encontrados no ambiente de trabalho para, assim, desenvolver um plano pensando nas medidas de controle para diminuir, monitorar e eliminar os perigos identificados.

Cabe pontuar que todas as empresas devem seguir essas etapas do PGR, exceto o microempreendedor individual (MEI), microempresas e empresas de pequeno porte, graus de risco 1 e 2 que não identificarem exposições ocupacionais. 

Quais são as obrigações da empresa, afinal?

Segundo o Programa, que se tornou exigível em 3 de janeiro de 2022, a organização tem obrigação de:

  • Evitar riscos que sejam originados no trabalho;
  • Identificar os perigos e possíveis lesões à saúde do profissional;
  • Avaliar quais são os riscos ocupacionais e em qual nível de risco o colaborador está exposto;
  • Classificar os riscos para que se possa entender a necessidade de adotar medidas de prevenção;
  • Implementar todas as medidas de prevenção identificadas de acordo com a ordem de prioridade que é estabelecida pela própria NR-1;
  • Acompanhar o controle de riscos ocupacionais com a finalidade de agir pensando na proteção dos trabalhadores.

Seguindo essas normas, é possível contribuir para que o trabalhador tenha uma boa performance e tenha menos chances de se expor a eventuais riscos e traumas. Em caso de não cumprimento das obrigações, a empresa fica sujeita a multas e sanções.

Acesse: Guia Completo De Assessment

Por que é importante investir em segurança no trabalho

Proporcionar um ambiente de trabalho mais seguro e eficiente é fundamental para que a equipe produza em ritmo adequado. Na verdade, a segurança no trabalho vai muito além de apenas prevenir acidentes, é um investimento.

A empresa que se importa com a segurança no trabalho costuma estar em dia com a legislação, o que evita multa e gastos desnecessários. Somando-se a isso, existem vários programas e ações voltados para a saúde e segurança do colaborador. A exemplo, podemos citar os programas de prevenção de riscos, o cuidado com a ergonomia, o uso de equipamentos de proteção, entre outros.

A segurança no trabalho contribui ainda para a integridade dos funcionários no momento em que eles estão em serviço, aumenta a saúde emocional do colaborador, diminuindo também o absenteísmo e o turnover. 

Como fazer um bom gerenciamento de risco?

Conforme vimos, a empresa deve elaborar um inventário de riscos ocupacionais, listando os perigos e possíveis lesões à saúde dos trabalhadores. Isso além de fazer a avaliação, coletar dados da análise e fazer todo o monitoramento. Por vezes, as organizações ficam perdidas neste processo e é aí que entra a MAPA.

Aqui, contamos com o teste de personalidade MAPA, uma ferramenta que traz indicadores específicos para avaliar a exposição do trabalhador ao risco físico e emocional. O instrumento consegue elucidar diversos traços de personalidade, além de levar em conta as suas características e competências dentro de um contexto. Além disso, permite entender a disposição física e as habilidades de cada um. 

Com o teste, a empresa conta com dados com base científica que auxiliam de forma mais assertiva a definir as estratégias de enfrentamento para garantir a segurança no trabalho. Nas competências corporais e de risco, por exemplo, o teste avalia indicadores de risco de acidente por precipitação e negligência.

Os resultados trazem profundidade de informações que facilitam tomadas de decisões mais assertivas.

Fale agora mesmo com um de nossos especialistas!

Wanessa Viegas

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