Onboarding é um termo usado para se referir ao treinamento de integração que as empresas fazem para adaptar os novos colaboradores. Com algumas ações, é possível educar os recém-chegados em relação às políticas, cultura e objetivos da empresa.
Para que o processo seja eficaz, é preciso alcançar o objetivo de fazer com que o colaborador se sinta parte do grupo. Nesse contexto, uma boa ação é a gamificação. Esta é uma ferramenta de treinamento que usa jogos para motivar e engajar a equipe.
Continue a leitura deste post e entenda como ela beneficia as estratégias de RH!
O que é a gamificação?
A gamificação é o uso de elementos e mecânicas de jogos em contextos não relacionados a jogos, como educação, treinamento corporativo, marketing e engajamento de usuários. O objetivo é envolver e motivar as pessoas, aplicando conceitos lúdicos e características dos jogos em atividades do mundo real.
A gamificação utiliza elementos como desafios, recompensas, rankings, competições, narrativas e feedback imediato para tornar as atividades mais atrativas e estimulantes. Ela busca criar uma experiência engajadora, proporcionando diversão, senso de conquista e motivação para que as pessoas alcancem determinados objetivos ou realizem tarefas específicas.
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Quais os benefícios da gamificação?
A gamificação traz vantagens tanto para a empresa quanto para a equipe. A princípio, os jogos tendem a melhorar o clima na empresa. Além disso, o treinamento pode incluir premiações. E isso aumenta a motivação dos participantes.
Ao aplicar a gamificação, busca-se promover o envolvimento ativo, o aprendizado, a colaboração, a resolução de problemas e o alcance de metas. Ela pode ser utilizada em diferentes contextos, como treinamentos corporativos para motivar os funcionários a adquirirem novas habilidades, em aplicativos de saúde para incentivar hábitos saudáveis, em programas de fidelidade para engajar os clientes, entre outros.
A gamificação aproveita a natureza intrinsecamente motivadora e a capacidade dos jogos de gerar emoção, competição saudável, feedback constante e recompensas. Ao tornar as atividades mais divertidas e desafiadoras, a gamificação estimula o engajamento, a participação ativa e o desenvolvimento pessoal.
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Veja os principais benefícios!
Engajar os colaboradores
O primeiro intuito com a gamificação é o engajamento das novas pessoas. Por meio de algumas ações — jogos, missões, conquistas etc. —, é mais fácil atrair o interesse do pessoal. E, assim, inseri-los no contexto.
Otimizar o aprendizado sobre a empresa
Transmitir ensinamento de forma didática não é uma prática que perdeu valor no ambiente de trabalho. Contudo, temos que concordar que existe muita informação para memorizar logo no dia da integração.
Basta avaliar as duas situações para identificar qual método é mais efetivo: exibir slides, durante horas, sobre os processos da empresa, sua história, objetivos, questões de ética e afins. Ou propor a absorção dessas informações de modo mais dinâmico, por exemplo?
Avaliar as habilidades
Os profissionais de RH também conseguem observar com mais clareza a postura dos colaboradores e perceber as habilidades que se destacam. Entre elas, a facilidade para falar em público, argumentação, de gestão. Bem como o trabalho em equipe, proatividade, entre outras competências.
Como aplicar a gamificação nos processos?
Para unificar o onboarding e as ações de gamificação, é preciso seguir algumas etapas. Veja os passos principais!
Definir os objetivos da gamificação
A primeira ação, claro, é a definição dos objetivos. Ou seja, o que a empresa espera alcançar com a gamificação: engajar e motivar? Criar um clima bom? Alinhar a postura da equipe à cultura da empresa? Em resumo, os profissionais que dão o treinamento devem avaliar com precisão aonde se quer chegar.
Ter um conhecimento prévio a respeito da equipe
Ainda que o onboarding tenha como público-alvo recém-contratados, é possível fazer uma análise prévia de seus perfis. As observações feitas durante as entrevistas de admissão, assim como as informações técnicas que constam no currículo, podem servir como base.
Vale lembrar que muitos colaboradores atuam no suporte aos processos operacionais. Porém, não fazem parte do “chão de fábrica”. Portanto, a partir de um breve estudo sobre o perfil de cada um, os analistas de treinamento criam jogos compatíveis com o padrão dos participantes. Tudo isso levando em conta assuntos de interesse e níveis de dificuldade.
Escolher a estratégia
Depois de conhecer um pouco sobre a equipe que participará do game, é hora de definir qual ação será mais bem aplicável ao grupo. Entre as opções, há: quiz, videogame, jogos de forca etc. Além disso, é preciso estabelecer as regras de participação, o sistema de pontuação e o método de ranqueamento e premiação.
Por fim, os profissionais que conduzem o treinamento de integração devem ficar atentos ao desempenho de cada pessoa. Dessa forma, é possível observar o engajamento e a motivação, em nível individual e grupal. Por fim, é possível concluir se os resultados foram alcançados ou se é preciso reformular as ações.
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